segunda-feira, 21 de março de 2011


Evolução da espécie humana






         Os neandertais estavam adaptados ao clima frio, como se infere do seu grande cérebro e nariz curto mas largo e volumoso. Estas características são postas em destaque pela selecção natural nos climas frios, sendo também observadas nas modernas populações sub-árticas. Seus cérebros eram aproximadamente 10% maiores em volume que os dos humanos modernos. Em média, os neandertais tinham cerca de 1,65 m de altura e eram muito musculosos.
    Alguns autores, baseando-se, por exemplo, na descoberta de um fóssil de um menino de quatro anos conhecido como o "menino de lapedo", em Vale do Lapedo, Portugal, crêem que está provada a ligação e cruzamento do homem moderno com o "Homo sapiens neanderthalensis".

Crânio do Homem de Neandertal



Mudanças ambientais e evolução da espécie humana

A transgressão marinha é um processo geológico em que o nível do mar sobe em relação ao solo e se move em direção à orla superior do solo, resultando em inundações, ou seja, é o avanço dos mares sobre as terras emersas, gerando uma consequente elevação do nível do mar.


O oposto da transgressão marinha é a regressão marinha em que o nível do mar diminui em relação à terra.


Transgressões e regressões podem ser causadas por eventos tectónicos, por alterações climáticas graves, como as eras glaciais ou ajustes isostáticos após a remoção do gelo ou a carga de sedimentos.




O homem de neandertal

    O homem-de-neandertal  é uma espécie extinta, fóssil, do gênero Homo que habitou a europa e partes do oeste da Ásia, de cerca de 300 000 anos atrás até aproximadamente 29 000 anos atrás , tendo coexistido com os Homo Sapiens. Alguns autores, no entanto, consideram os homens-de-neandertal e os Homens subespécies do Homo sapiens (nesse caso, Homo sapiens neanderthalensis e Homo sapiens sapiens, respectivamente).

Os primeiros hominídeos

     O Australopithecus é o mais antigo hominídeo conhecido. Os seus antepassados são desconhecidos, além disso, não se sabe quando ocorreu a separação dos hominídeos e dos Pongidae, tornando-se independente. Alguns fosséis dos australopithecus foram encontrados em África. Pesquisas recentes revelam que os primeiros hominídeos viveram entre 7 e 1,2 milhões de anos atrás.