segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Tabela cronostratigráfica

A estratigrafia procura estabelecer o ordenamento temporal dos acontecimentos geológicos ocorridos numa região e relacioná-los com outros identificados noutras regiões. Deste modo, é fundamental introduzir no registo estratigráfico a dimensão do tempo. O ordenamento das rochas no tempo é objecto de estudo de um ramo da estratigráfia denominado cronostratigráfia.





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Princípios estratigráficos fundamentais

-Princípio da sobreposição (qualquer camada rochosa é mais recente que o seu muro)
-Princípio da horizontalidade (os estratos encontram-se na horizontal separados po juntas paralelas)
-Princípio da intersecção (qualquer rocha intersectada é mais antiga que a intersecção)
-Princípio da inclusão (qualquer inclusão é mais antiga que a rocha que a contém)
-Princípio da continuidade lateral(qualquer estrato tem a mesma idade independente da sua distribuição horizontal)
-Princípio da identidade paleontológica (estratos com o mesmo conteúdo fóssil têm a mesma idade)

"Relógios" sedimentologicos

   A litostratigrafia é uma subdisciplina da estratigrafia que tem por finalidade a descrição e organização sistemática das rochas da crusta terrestre.

Cadeias de colisão

     Ocorrem quando se dá uma aproximação e posterior colisão de duas placas continentais. Este processo divide-se em dois estádis principais:
        - desaparecimento do domínio oceânico
        - colisão entre as duas margens continentais
     Um exemplo deste fenómeno é a cordilheiras dos Himalaias.
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Cadeias de obducção

      Ocorre quando a placa oceânica é menos densa que a continental e esta sofre cavalgamento. É uma situação inversa da subducção. Um exemplo deste fenómeno é omã (Peninsula arábica).

Cadeias de subducção

          Ocorrem em situações em que a placa oceânica subducta em relação à placa continental. Em profundidade dá-se a formação de magma que ascende à superficie formando uma adei montanhosa como é o caso do Andes Peruanos.

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Cadeias montanhosas de margem

      Ocorrem quando se verifica a colisão de placas com predominância de esforços compressivos nos bordos das margens. de acordo com os vários tipos de margem  a forma como se verifica a colisão existem:
         - as cadeias de subducção
         - as cadeias de obducção
         - as cadeias de colisão

Cadeias intra-continentais

     Situam-se ao nível de um acidente tectónico preexistente que represente uma zona particular de fragilidade como falhas, zonas transformantes ou fossa de afundimento. Também podem ocorrer associadas às grndes acdeias resultantes de fenómenos de colisão continental.

Cadeias montanhosas

       Sempre que o processo de convergência de placas não é equilibrado por um processo de subducção total , ocorrem esforços compressivos levando à ocorrência de processos de deformação, se esta deformação for contínua origina uma cadeia de montanhas.
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Bacias sedimentares

       Uma bacia sedimentar corresponde a uma depressão topográfica normalmente de origem tectónica, preenchidas por depósitos constituidos na sua maioria por rochas sedimentares, ocupando áres vastas da crusta terretre.

Riftes continentais

       Processo que permite compensar a destruição da litosfera que ocorre nas zonas de subducção. Ocorre um estiramento da crusta continental, esta fragmenta-se em porções separadas por falhas normais (o tecto desce em relação ao muro), verificando-se o abatimento dos blocos correspondentes.
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Arcos-insulares

      Conjunto de alinhamentos de ilhas vulcânicas que se encontram associadas a uma fossa submarina paralela ao alinhamento das ilhas, onde ocorrem fenómenos sismicos e vulcânicos.

Dorsais oceânicas

         As dorsais oceânicas são dos relevos mais interessantes dos fundos oceânicos. O topo destas esruturas é percorrido po ma fossa de afundimento contínua (rifte-onde ocorre a suida de material mantélico). Ao nível da dorsal ocorre um afastamento progressivo da litosfera oceânica (cerca de 1 a 20cm/ano).Este fenómeno denominado acreção oceânica prmite a formação de nova litosfera oceânica.

Movimentos horizontais da litosfera

        Os movimentos horizontais da litosfera causa a formaçao de grndes estruturas geológicas como:
        - as dorsais oceânicas
        - os arcos insulares intra-oceânicos
        - os riftes continentais
        - as bacias sedimentares
        - as cadeias montanhosas

Movimentos verticais da litosfera - Equilíbrio isostático

A primeira chave para explicar esses movimentos verticais surgiu em 1735, quando Pierre Bouguer, o líder da expedição de estudos de gravimetria dos Andes, verificou que um peso de chumbo não sofria o desvio esperado considerando a atração da massa da cadeia montanhosa. Esse mesmo fenómeno foi observado em outras cadeias de montanhas, verificando-se em alguns lugares que o peso de chumbo era defletido na direção oposta a das cadeias de montanhas. A explicação para essas “anomalias gravitacionais” seria explicado mais de um século depois pela Teoria da Isostasia.

http://www.ufrgs.br/geociencias/cporcher/Atividades%20Didaticas_arquivos/Geo02001/Isostasia.htm
Data: 06 - 12 - 2010

Paleomagnetismo e expansao dos fundos oceânicos

A Terra, tal como a maior parte dos planetas do sistema solar, possui um campo magnético natural. Este campo magnético é responsável pela orientação da agulha magnetizada de uma bússola. O campo magnético terrestre pode ser comparado a um dipolo geocêntrico, estando as linhas de força originadas por este campo magnético distribuídas no espaço como se um íman estivesse situado no centro da Terra, cujo Pólo Sul estaria localizado no hemisfério norte.
As linhas de força originadas pela acção de um campo magnético podem ser observadas quando se coloca limalha de ferro sobre uma cartolina que esteja sobre um íman. Quando deslocamos a cartolina com a limalha de ferro sobre o íman, verificamos que cada partícula constituinte da limalha de ferro se orienta segundo as linhas de força do campo magnético actuante.




   Durante várias décadas foram aceites várias teorias explicativas da dinâmica da Terra. O neptunismo defendia que a superficie da Terra resultou de um recuo gradual das aguas, os defensores do catastrofismo acreditam que o nosso planeta foi sujeito a grandes catástrofes, como inundações, vulcanismo...mais tarde surge o uniformitarismo, em que "o passado é a chave do presente", os fenómenos que ocorrem actualmente são idênticos aos que ocorreram anteriormente, e ainda o permanentismo, o seu impulsionador acreditava que os continentes e os oceanos permaneciam inalterados desde a sua formação.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Fotografia panorâmica

Esta fotografia é o resultado de várias fotos sequencais ligadas entre si e que constituem esta paisagem.

Fotografia macro

Umas das técnicas que utilizamos foi uma fotografia "macro", ou seja, captar pormenores.
Neste exemplo podem-se ver as gotas de agua nas petalas da flor.
    Mais um verão que ficou para tras, mais um ano que ai vem de trabalho...mais um ano com a geologia!
    Fomos surprendidos logo nos primeiros instantes por algo que apenas relacionamos com esta disciplina de uma forma inconsciente...o que é que cada um de nos faz quando vê uma paisagem que nos impressiona? 
    Quando olhamos para uma rocha e a única reacçao que conseguimos ter é ficar a comtempla-la? Claro, isso mesmo. Tirar uma fotografia para perpetuar o momento e a aquela sensação! Começamos por aprender técnicas especificas para fotografar de acordo com a sua finalidade, posteriormente fomos captar algumas das muitas imagens que nos rodeiam.